Ser uma família unida em adoração com Altomonte
Como: Ser uma família unida com Altomonte
Altomonte Music, o selo musical de Louvor e Adoração da Zion Church, existe para exaltar e fazer conhecido o nome de Deus. Mais do que um selo musical, é uma família de adoradores que crê que a música é uma poderosa expressão de adoração, capaz de alcançar o coração de Deus e de traduzir para o mundo a revelação de quem Ele é e de quem somos n’Ele.
Vocês falam muito sobre adoração em família, que é um tema recorrente para vocês. Na prática, o que significa adorar em família?
Adorar em família é viver em comunidade, estarmos juntos perante o Senhor. Os momentos de adoração com todos os integrantes são preciosos, pois nos permitem estar em um só espírito. Muitas vezes, surgem espontaneamente músicas e momentos que marcam a nossa caminhada conjunta.
Na prática de um ministério de louvor em uma igreja local, qual é o impacto do conceito de adoração em família no dia a dia do ministério e da igreja?
A unidade é essencial para qualquer ministério. Quando o Senhor é o centro, e não nossas agendas pessoais, conseguimos manter o foco na obra da cruz. Esse alinhamento é crucial para que o ministério floresça e cresça, promovendo a união entre os membros e a eficácia no serviço a Deus.
Quais são as práticas diárias ou semanais que vocês seguem para manter a adoração como uma prioridade?
Um dos elementos que fortalece a unidade é o ensino sobre a importância da união. Reuniões mensais voltadas apenas para comunhão e adoração em conjunto são essenciais, assim como momentos de alinhamento em amor e qualidade de tempo como equipe.
Podem descrever um momento específico, seja durante a gravação do álbum ou na vida de vocês como ministério, em que a unidade em adoração foi particularmente significativa para o ministério e para a vida espiritual de vocês?
Temos muitos momentos que são marcantes, mas os momentos que mais trazem um senso de privilégio de fazer parte de uma família e de um ministério que tem o Senhor como centro, em que vivemos tantas coisas especiais juntos, são os momentos despretensiosos de adoração a Deus.
A cada dois ou três meses, temos um momento de adoração com o ministério. Em um desses momentos, quando teríamos dez ou quinze minutos de louvor e algumas pautas a serem discutidas, de forma espontânea, a presença de Deus veio e nos constrangeu completamente.
Esses momentos para nós são aqueles que mais nos forjam e ministram como família. Depois deles, somos renovados na paixão e no senso de servir ao Senhor, e entendemos que é só disso que precisamos: a presença dele é suficiente.
Quais desafios vocês enfrentaram ao tentar manter a unidade e a adoração em grupo?
Manter a unidade pode ser um desafio quando lidamos com pessoas diferentes.
A seleção dos membros do ministério é ainda mais importante, escolhendo pessoas com corações ensináveis, que têm relacionamento pessoal com o Espírito Santo e compreendem o propósito de estarem no ministério.
Além disso, uma visão clara é fundamental para que todos estejam alinhados no mesmo propósito.
Brunão Morada
Brunão Morada compartilha acerca da jornada de seu ministério e aborda temas cruciais para o desenvolvimento ministerial de todo líder de louvor.
A frente de um dos mais relevantes ministérios de adoração brasileiros, Brunão morada fala sobre sua jornada ministerial, o que tem aprendido de Deus e como ministérios locais podem servir suas comunidades de fé de maneira sempre excelente.
A gente que acompanha a música de adoração e serve em um ministério já está bastante acostumado a te ver a frente do Morada liderando a adoração. Mas você pode contar um pouco da sua jornada ministerial até aqui?
Eu sou filho de pastores, plantadores de igreja e desde cedo eu já participava do ministério de adoração. Na minha adolescência eu tive uma experiência muito forte com Deus e de repente eu estava com o violão nas mãos e tocando. Depois disso eu fui investir em minha técnica, estudando os ministérios da época e participando da transição musical que na época aconteceu ali. Sendo parte de uma denominação, nós rodamos um pouco o circuito das igrejas até nos estabelecermos em Taubaté, onde estamos até hoje. Em mais de dez anos de ministério, foi só em 2017 que Jesus soprou e passamos a ficar mais conhecidos. Um amigo diz que “demora muito para que as coisas aconteçam de repente”.
Nós sabemos que o Morada zela muito pela excelência. Qual o papel dessa excelência no trabalho ministerial?
Nós caminhamos sobre três princípios: a excelência musical, ministerial e espiritual. E uma das coisas que acreditamos é que a música acaba - e quando a música acabar, o que fica são as pessoas. E quando tudo passar sobrarão os relacionamentos, os frutos e o fato de termos permanecidos fiéis. Outra coisa que estabelecemos é que estamos aqui para servir: e o investimento que fazemos é para podermos servir com excelência.
Gostaríamos de saber o que Deus tem dividido com você nesses dias e que pode edificar nossa caminhada como ministros de adoração.
Uma crise que sempre vai se instalar na humanidade é a crise da realização. Eu acho lindo como que na Nova Aliança, em Atos, Davi é lembrado, sabe? “E tendo cumprido o propósito de Deus em sua geração, ele adormeceu”. Nossa, terminar sua vida com as gerações posteriores falando isso a seu respeito, e você terminar sua vida sabendo que cumpriu o seu propósito naquela geração é incrível. Mas quando falamos de cumprimento de propósito e realização, isso vem muito carregado de resultado. Eu acredito que precisamos acalmar nosso coração em relação à resultados. Todo mundo deseja que o resultado do que se está gerando atinja o máximo de pessoas possível, mas se a sua motivação primária for o resultado, há um problema nisso. Eu acredito que todo problema traz uma recompensa por trás, acredito que todos têm uma promessa… Eu acredito também que o propósito é maior que a promessa.
O povo de Israel caminhava no deserto por terem uma promessa. Porém, assim que saíram do Egito, Deus pergunta se eles desejavam se tornar uma nação de sacerdotes. Mas a resposta deles é “Moisés, suba você em nosso lugar”.
Na verdade a promessa deles era para uma nação, para que fossem uma nação de sacerdotes. Eu acredito que tem muita gente mais focada na promessa do que em se tornar a promessa. O segredo não é chegar lá, mas se tornar o lugar que você deseja chegar.